domingo, 25 de abril de 2010

Retrato 2ª Parte


A luz usada em retratos é na maioria dos casos difusa, ou seja, a transição entre as zonas iluminadas e as sombras é suave, sem ter uma linha definida de fronteira. Contudo quando se pretende um efeito mais marcado como evidenciar relevos usa-se uma “luz dura”.
A luz difusa pode ser conseguida de forma natural, como é o caso de dias nublados em a luz que passa através das nuvens é enviada em várias direcções ou através da colocação do sujeito num local á sombra, em que a luz nele incidente resulta da reflexão dos raios solares nas superfícies não polidas do meio envolvente.
Para criar uma luz difusa de forma artificial eu normalmente utilizo uma parede branca para qual direcciono o flash(atenção que a luz reflectida vai ser da cor da parede), uma sombrinha reflectora ou translúcida e mais recentemente uma softbox.

terça-feira, 20 de abril de 2010

O Retrato


O retrato é uma área da fotografia que eu iniciei á pouco tempo, este interesse tornou-se forte depois de conhecer o site Strobist e depois de adquirir o meu primeiro flash. A corrente "strobist" tem por base a utilização de flash na fotografia com os mais variados objectivos. existe um conjunto de regras básicas que se seguirmos podem-nos ajudar a conseguir melhores retratos.


Em primeiro lugar é fundamental deixar o modelo o mais à-vontade possível.
Em segundo lugar, ter atenção ao segundo plano, verificar se não existem elementos distractivos que possam arruinar a foto, como objectos de cores apelativas ou objectos que desviem a atenção de quem esta a ver a foto para esses elementos, por essa razão devemos utilizar na maior parte dos casos lentes que tenham uma grande abertura (F/2.8 ou f/1.8…), desta forma é possível dar mais enfoque á pessoa retratada.
Em terceiro lugar, os olhos devem estar sempre em foco, por isso devemos focar os olhos e depois reenquadrar a composição.
Em quarto lugar, no enquadramento do sujeito não se deve enquadar pelas articulações, como por expleto pela cintura ou joelhos.
Em quinto lugar, a iluminação deve ser na maioria dos casos difusa, para evitar sombra duras (quando existe uma linha muito demarcada entre a zona iluminada e a sombra), por essa razão os dia sombrios provocam sombras mais suaves e apelativas.
Finalmente evitar lentes grande angular porque provocam distorção, a não ser que o objectivo seja essa distorção. As lentes mais indicadas são a partir de 50mm.
Estas são as regras que eu sigo para tirar cada retrato, contudo existem muitas mais que desconheço ou ainda não sei aplicar correctamente.



No caso da foto que esta no topo da mensagem foi usada uma lente de 50mm a f/6.3 a 1/250 e um flash Metz 48 com uma sobrinha para fazer a difusão da luz, resultando em sombras suaves, neste caso a luz do sol é utilizada como luz de separação, separando o sujeito do fundo.


Nas duas fotos acima, foi usada uma lente de 50mm, 1/50 a F/5 para dar alguma profundidade de campo e realçar a textura da parede, como luz de separação foi usado um flash Canon 540 EZ com o zoom a 80m e um gel CTO, para o sujeito foi usado outro 540 através de uma sombrinha a com uma inclinação de aproximadamente 45º.

Na foto do lado e debaixo foi utilizado uma lente de 50mm a F/1.8 para não distorcer a a face do modelo e desfocar o fundo, para luz de separação usei um metz 48 com um papel celofane vermelho, usei também dois flash 540 EZ, um dentro de uma softbox de 60x60cm em frente ao modelo sobre a cabeça com um a inclinação de 45º e um com uma sombrinha translúcida ao nível dos olhos do modelo.
O Flash não é unicamente para ser utilizado quando existe pouca luz, também é usado em dias solarengos para encher as sombras da face do modelo, na foto abaixo usei o flash com uma compensação de -1.

Na útima foto foi utilizado um flash 540ez com um gel CTO para iluminar o cabelo e outro com uma sombrinha translucida para iluminar o rosto de cima para baixo a 45º.





segunda-feira, 5 de abril de 2010

Santuário do Bom Jesus do Monte





O Santuário do Bom Jesus do Monte, ergue-se no topo de um monte junto á bela cidade de Braga, lá do alto é possível desfrutar de uma vista panorâmica sobre a cidade, todo o jardim envolvente ao santuário é repleto de locais convidativos a tirar umas fotos.



O acesso ao Santuário pode ser feito por estrada ou por este elevador, cuja movimento de subida e descida resulta do enchimento e esvaziamento de depósitos de água existentes nas carruagens. Quando a carruagem que está no cimo do monte tem o tanque cheio de água, ela desce e puxa através de um mecanismo de cabos e roldanas a carruagem que se encontra no inicio da subida com o tanque vazio.



























Todas as fotos foram tiradas da mesma foma, excepto a da gruta em que foi usado um flash. A Máquina utilizada foi uma Canon 350D (emprestada pelo meu colega Érine, equanto a minha se encontrava a reparar) com uma Sigma 10-20 e um filtro Cokin 121S para equilibrar a exposição entre o céu e o primeiro plano(o porta filtros foi adaptado para usar numa grande angular sem provocar vinhetagem), utilizei sempre o formato raw que me permite recuperar informação nas altas luzes em vez de jpeg.


Para a foto da gruta fui usado um flash disparado directamente para o tecto da gruta para encher as sombras, neste caso não foi usado um filtro Cokin.